segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Tudo sobre iPhone 5 - Reviews e muito mais.



O novo iPhone 5 da Apple já está disponível no nosso país, e tem atraído a atenção quer de novos utilizadores, quer de todos aqueles que já têm iPhones das gerações anteriores e que pesam os prós e contras para saberem se se justifica o "upgrade".Vamos então espreitar este novo e remodelado iPhone, que pela primeira vez desde a sua criação, altera o tamanho (e o formato) do ecrã.



O iPhone 5
Quem já tiver comprado um iPhone sentir-se-á "em casa" com a embalagem do novo iPhone 5. Sem grandes luxos mas com material de qualidade, o iPhone 5 vem com tudo o que é necessário ao seu funcionamento eficientemente acomodado e sem espaço desperdiçado.


Earphones EarPods

No entanto, há algumas diferenças: os novos earphones EarPods, que prometem mais conforto e qualidade de som (já lá iremos)...

Cabo USB, Carregador de parede
E também o novo cabo multifuncional muito mais compacto: o Lightning.



Fino e leve
Mais fino e leve, com um chassis "unibody" envolvente em alumínio, o iPhone 5 apresenta-se mais sólido que nunca. Poderá parecer um pouco estranho, já que se poderia associar a solidez ao peso e espessura; mas aqui é precisamente o oposto.



Tela passa de 3.5 para 4

Com um ecrã que passa de 3.5" para 4", mas mantendo a largura, o iPhone 5 surge agora mais "esticado", e é inevitável a sensação de estranheza inicial - particularmente para aqueles que já estiverem habituados a usar um iPhone "dos antigos". Não é uma diferença descomunal, mas obriga a ligeiras alterações na forma como se pega no equipamento.


Após alguns dias de uso, os meus temores de que a parte traseira se poderia riscar facilmente revelaram-se infundados. Claro que não há materiais invulneráveis, e será provável que mais cedo ou mais tarde os riscos se façam notar (e isso será algo que se tornará mais evidente no iPhone em preto), mas não estamos perante um caso em que "a tinta saia" ao menor contacto.

Ainda assim, para quem quiser manter o seu estado em perfeitas condições, será recomendável o uso de um bumper ou capa de proteção.


Outra das "grandes" alterações relativamente aos modelos anteriores, a ficha para os headphones passa a estar na parte inferior - o que para mim me parece ser mais lógico, mas poderá ser motivo de chatice para quem estiver habituado a usar a ficha na parte de cima (na minha utilização, são raras as vezes que dou uso à ficha dos headphones... viva o bluetooth e o AirPlay! ;)


Quanto aos EarPods, são uma boa evolução relativamente aos auriculares originais - mas isso não é dizer muito, pois os originais eram uma autêntica desgraça. O novo formato destes EarPods promete ser mais confortável, mas isso continua a ser algo bastante relativo e que dependerá bastante do formato da orelha de cada um. A mim, continuam a não me impressionar... mas eu não sou grande fã de earphones, pelo que serei suspeito.

A nível de qualidade sonora, há melhoramentos mas... novamente, é sempre relativo. Se estiverem habituados a usar headphones de qualidade, não há earphones que lá cheguem (a não ser talvez aqueles pelos quais pedem preços na ordem do que custa o iPhone 5... mas nunca tive oportunidade de experimentar desses.)




Outra diferença subtil: a câmara frontal passa a estar centrada, sobre o auscultador principal, em vez de descentrada como nos iPhone 4/4S.




Comparado com o iPhone 4/4S


Embora o iPhone 5 não seja fundamentalmente diferente do estilo e design subjacente ao iPhone 4/4S, não deixa de ser uma evolução que literalmente "lima as arestas" e o torna ainda mais atrativo e desejável.




Um pouco à semelhança do que se passa na indústria automóvel, onde a cada restyling vão sendo introduzidas pequenas alterações que - por insignificantes que possam parecer inicialmente - vão fazendo com que os carros antigos pareçam... antigos; também aqui estamos perante pequenos detalhes que fazem com que os pormenores que anteriormente estavam bem conseguidos no iPhone 4/4S, agora pareçam "antiquados".

As bordas salientes do ecrã e tampa traseira do iPhone 4, por exemplo, fazem com que pareça um iPhone "inchado" face ao novo iPhone 5 de espessura mais reduzida. E o abandono das micro-grelhas da coluna e microfone na parte inferior, agora substituidos por uns furos mais proeminentes, dá-lhe também um aspecto mais simples.



O cartão Nano SIM


Imprescindível é a troca de cartão SIM. Se há dois anos, com a chegada do iPhone 4 fomos obrigados a dizer adeus ao cartão SIM de tamanho normal; agora é a vez de dizermos novamente adeus ao formato microSIM e dar as boas vindas ao nanoSIM.

Já o disse, e volto a dizer... a diferença de tamanho entre o microSIM e o nanoSIM parece-me completamente ridícula - especialmente quando se considera o "trabalho" que esta poupança de uns poucos milímetros vai obrigar, com os operadores a terem que investir em milhões de novos cartões (no caso da Vodafone, está em plena campanha de troca de todos os cartões SIM antigos para os mais recentes SIM "4G" - e que assim já ficam desatualizados para todos os que vierem a adquirir um iPhone 5.)

Para os que tiverem que regularmente mudar o cartão SIM para outros equipamentos, terão que considerar a compra de adaptadores para os outros formatos.



Em Funcionamento


  • O processo de inicialização de um iPhone 5 não é complicado. Para começar terão que ter um cartão nanoSIM para ativar o equipamento pela primeira vez (caso contrário, não poderão fazer nada com ele, nem sequer utilizá-lo como "iPod Touch"). A partir daí, torna-se ainda mais fácil...

  • Para quem vier de um iPhone anterior e estiver a usar o backup na iCloud, bastará introduzir as credenciais e aguardar pela reposição dos dados. Em poucos minutos, o novo iPhone ficará tal como estava o vosso antigo, sendo apenas necessário revalidar as passwords de alguns serviços, como o e-mail, etc.

  • A primeira coisa que salta à vista é precisamente o novo ecrã. Não só é mais esticado (e permitindo uma linha extra de icons em cada ecrã; que também possibilita que se tenha uma linha extra de icons nas pastas), como tem cores ainda mais fidedignas. Os reflexos foram também reduzidos, graças ao novo processo de fabrico, em que a camada "touch screen" é integrada diretamente no LCD em vez de ser uma camada extra - algo que se faz notar particularmente quando em uso no exterior.

  • Mas, o que interessa mesmo... é ver que o espaço "claustrofóbico" do anterior iPhone, que já não podia competir com equipamentos como o Galaxy S3 e o seu ecrã HD, passa agora a poder respirar um pouco melhor (ter em atenção que mesmo assim, o iPhone 5 não atinge a resolução HD dos modelos concorrentes, ficando-se por uns estranhos 1136x640, em vez dos mais "redondos" 1280x720 do HD). Mesmo não chegando à resolução HD, representa uma bem necessária evolução face aos iPhone anteriores, possibilitando ler mais nas páginas web, nos emails... e em tudo.

  • No caso de Apps que ainda não estejam preparadas para tirar partido da nova resolução, a imagem aparece centrada no ecrã, num modo de compatibilidade que emula o ecrã anterior. É uma solução que funciona, mas que se revela pouco elegante por alterar o posicionamento da barra de estado superior, e o local onde o teclado surge. Será apenas um detalhe temporário, pois será uma questão de tempo até que todas as Apps recebam uma atualização com suporte para o iPhone 5... mas, merece ser referida.

  • Para além das diferenças cosméticas e funcionais, também o interior do iPhone 5 foi completamente remodelado, com um novo CPU A6 que promete o dobro da velocidade, tanto a nível do processamento como do GPU (gráficos). E isso é algo que novamente salta à vista. Abrir páginas da web, mesmo as mais pesadas (como a do Aberto até de Madrugada - eu sei que tenho que redesenhar isto... mas... é preciso tempo) são abertas quase como se estivéssemos num computador desktop. Mais que nunca, utilizar o iPhone 5 torna-se numa experiência que reduz ainda mais (menos? :) todas as pausas e momentos de espera. Com CPUs a este nível, começará a tornar-se mais evidente toda e qualquer lentidão que seja causada pelos restantes componentes que não acompanharem a evolução da velocidade (como por exemplo a memória flash, a nível de velocidades de leitura e escrita). Ou seja... o mesmo tipo de problema que se tem atualmente nos computadores de secretária e nos portáteis.



Nenhum comentário:

Postar um comentário